sexta-feira, 1 de março de 2013

Iridescência viva

«Não saber como escrever, mas sentir com a minha intuição criminosa como as palavras se combinam, o que se tem de fazer para que uma palavra comum se anime e comungue do brilho, do calor, da sombra da sua vizinha, ao mesmo tempo que nela se reflecte e a renova no processo, para que cada linha seja uma iridescência viva (...)»

Retirado de «Convite Para Uma Decapitação», de Vladimir Nabokov
(Trad. Carlos Botelho, Assírio e Alvim, 2006)

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